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quarta-feira, 20 de maio de 2009

Solar do Colegio

História Jesuíta


O solar do colégio possui esse nome porque o estabelecimento era sede de uma grande fazenda que pertencia ao Colégio jesuíta ( Colégio de Santo Inácio) da cidade do Rio de Janeiro.

A passagem dos jesuítas para a antiga capitania de São Tomé ( mais tarde Capitania do Paraíba do Sul) e teve êxito na pacificação dos índios, torna essa região conhecida em todo Rio de Janeiro. E como era uma região rica em campinas nativas, propícias para criação de gado, assim nasceu a cobiça pela terra goytacá. Como a capitania tinha voltado para o domínio da coroa portuguesa os colonos requerem em 1627 , as terras situadas entre os rios Macaé e o cabo de São Tomé. Esses colonos ficaram conhecidos como " sete capitães' , a maioria de senhores de engenho da cidade do Rio de Janeiro.

Os Jesuítas tornaram-se oficialmente os donos da terra da capitania, em 1648 quando foi reivindicada pelo governador do Rio de Janeiro, General Correa de Sá e Benevides.

A área total da fazenda dos jesuítas era de 26 km de extensão, na área compreendida entre o rio Paraíba e a Lagoa Feia indo até ao mar ,na barra do Furado o melhor porto natural da região. A construção se deu entre 1690 e 1716.

Quando os jesuítas foram expulsos de Portugal e suas colônias em 1759, a fazenda tinha 1435 escravos, 900 cabeças de gado e 100 cavalos. Em 1781, foi vendida pelo fisco a Joaquim Vicente dos Reis e seus sócios João Francisco Vianna e Manuel José de Carvalho. Por falecimento de seus sócios, Joaquim Vicente dos Reis tornou-se único dono da fazenda.

Joaquim Vicente dos Reis era Tenente-coronel da Milícia, cavaleiro da ordem de Santiago da Espada e Cavaleiro professor da Ordem de Cristo. Falecendo em 1813.

O coronel Sebastião Gomes Barroso, genro de Joaquim Vicente dos Reis passa a ser seu herdeiro e após o falecimento do coronel Sebastião Gomes Barroso seu filho passou a ser o proprietário. O último proprietário do Solar do Colégio foi o coronel Francisco de Paula Barros que nasceu no solar em 1880 e ficou nele até o seu falecimento em 1960.

O solar do Colégio foi tombado pelo patrimônio Histórico em 20 de maio de 1946 e desapropriado pelo Governo do Estado em 1977.

Sua fachada principal é composta por; solar, torre e capela formando um só corpo linear.

Localizado em Goitacazes, distrito de Campos, o abriga os restos mortais da heroína campista Benta Pereira e a lembrança de parte da infância do Almirante Luís Filipe de Saldanha da Gama . Atualmente abriga o arquivo público municipal.

Fonte: Turismo Norte Fluminense

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