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terça-feira, 14 de julho de 2009

Colegio Batista Fluminense



A história do Colégio Batista Fluminense é de glória e de grandes conquistas.

Antes de vislumbrar como gigante da Alberto Torres, o colégio nasceu pequeno na cidade de Nova Friburgo.

Em 1909, ilustres obreiros como: Alfredo Reis, Joaquim Coelho dos Santos, Leonel Eyer, A.B. Christie, Kleber Martins e Daniel Croslanol deram um passo importante para a criação do colégio.

No dia 11 de janeiro de 1910, como resultado da reunião, instalou-se solenemente em Nova Friburgo, na Praça XV de Novembro, hoje, Praça Getúlio Vargas, o Instituto Batista Fluminense.

Com 17 alunos e 05 professores, a instituição foi inaugurada, sendo o seu 1º diretor o Dr.A.B. Christie.

Em fins de 1912, o Dr.A.B.Christie visitou Campos e sentiu na cidade de Campos um campo profícuo para alavancar a educação de seus sonhos. Passando pela Rua da Constituição, viu uma grande chácara, o Palacete Belizário, de propriedade do Sr. Domingos Batista da Gama, da firma Santos Moreira CIA. Os contatos foram feitos e logo a compra se concretizou com pagamentos parcelados na então moeda corrente de “contos de réis”.

Em junho de 1913, encerraram-se as aulas do Instituto Batista Fluminense na Cidade de Nova Friburgo, quando não pôde mais continuar ali.

Em 02 de fevereiro de 1914, deu-se a abertura das aulas na sua sede à Rua da Constituição nº 99, hoje, Av. Dr. Alberto Torres nº 249/261, “com verdadeiro deslumbramento e sucesso”.
Não demorou muito para o Colégio Batista Fluminense crescer e se tornar o gigante da Alberto Torres, mercê do seu lema: “templo da ciência, virtude e labor”, com o seu próprio hino o exalta, expressando sua realidade Educacional.

Do saudoso Dr. José dos Reis Pereira, então diretor de O Jornal Batista, se referindo ao Colégio Batista Fluminense, ele disse: “um segundo fator é a influência exercida pelo Colégio Batista de Campos, uma colméia de grandes obreiros”, (extraído do livro Histórias dos Batistas Fluminenses-1891_1991 de autoria do Dr. Ebenézer Soares Ferreira); e acrescentou-se outros profissionais como professores, médicos, engenheiros , advogados e tantos outros espalhados dentro e fora do nosso país.

No ano em que o Colégio celebrou o 75º Aniversário, um de seus ilustres ex-alunos, tendo estudado e convivido bem com o colégio, pois foi interno nele, Dr. Celso Peçanha, num discurso da tribuna da Câmara Federal homenageou o Colégio expressando assim “Plasmando Caracteres para servir à Pátria e a Deus, o meu Colégio, conhecido pela sua disciplina austera, pela exaltação da vida moral e espiritual do educando, tem, hoje, ex-alunos espalhados por várias partes do mundo, como Estados Unidos, Guiné, Bolívia, Paraguai, Uruguai, Peru, Portugal, Açores e Israel... A sua obra continua, porque, com 2.500 alunos e no internato, com filhos de 18 Estados, o maior entre os estabelecimentos de ensino privado no Norte Fluminense, o Colégio Batista Fluminense se destaca pelo padrão de ensino e sentido moral, tônica de suas aulas, no combate aos vícios e à corrupção”.

O Colégio Batista Fluminense, pelo seu tempo de existência, quase centenário, com seu espaço físico de boa dimensão e localização, é um patrimônio histórico, cultural e moral, que precisa ser carinhosamente cuidado e receber apoio da comunidade, dos governantes, sabendo que devemos a esta Instituição Educacional, respeito e amor pela história relevante de serviços prestados a educação nos seus matizes de cidadania à nossa Pátria e fora dela.

Fonte: Colégio Batista Fluminense

Um comentário:

Unknown disse...

Há quanto tempo,Felisberto! Abração!